Autor: Ray Bradbury.
Editora: Globo.
Páginas: 256.
Classificação: 5/5.
Imagine uma época em que os livro configurem uma ameaça ao sistema, uma sociedade onde eles são absolutamente proibidos. Para exterminá-los, basta chamar os bombeiros - profissionais que outrora se dedicavam à extinção de incêndios, mas que agora são os responsáveis pela manutenção da ordem, queimando publicações e impedindo que o conhecimento se dissemine como praga. Para coroar a alienação em que vive essa nova sociedade, anestesiada por informações triviais, as casas são dotadas de televisores que ocupam paredes inteiras de cômodos, e exibem "famílias" com as quais se podem dialogar, como se estas fossem de fato reais. Este é o cenário em que vive Guy Montag, bombeiro que atravessa séria crise ideológica. Sua esposa passa o dia entretida com seus "parentes televisivos", enquanto ele trabalha arduamente para comprar-lhe a tão sonhada quarta parede de TV. Sua vida vazia é transformada, porém, quando ele conhece a vizinha Clarisse, uma adolescente que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo. O sumiço misterioso de Clarisse leva Montag a se rebelar contra a política estabelecida, e ele passa a esconder livros em sua própria casa. Denunciado por sua ousadia, é obrigado a mudar de tática e a buscar aliados na luta pela preservação do pensamento e da memória. "Fahrenheit 451" é não só uma crítica à repressão política mas também à superficialidade da era da imagem, sintomática do século XX e que ainda parece não esmorecer.
Guy Montag é um bombeiro, mas, nesse mundo distópico o bombeiro não salva vidas nem apaga incêndios, eles começam. Em Fahrenheit todos os livros são queimados, todos. As pessoas podem até ter algum livro em casa mas, a partir do momento que eles começam a lê-lo, a sirene soa e os bombeiros são levados até a casa e queimam tudo.
Montag viveu anos de sua vida fazendo isso, até que um dia ele encontra Clarisse, uma garota jovem, as pessoas a consideram louca, pelo fato de sempre estar andando na rua, observando coisas simples, como a lua, andar na chuva... mas, isso não é feito por ninguém da cidade, todos só querem saber de assistir a televisão em 3D.
Nesse dia, Montag e Clarisse começam a conversar e se tornam grandes amigos, e é dessa amizade que ele começa a perceber em tudo que ele fez durante esses anos, sua mente muda completamente. Ele é a única pessoa sã no meio da cidade, o único que realmente começa a "pensar sozinho" e não acreditar em tudo que a televisão conta e decide que não ira mais queimar livros.
O livro é incrível, com uma leitura rápida e simples. É inacreditável para mim ler uma distopia, esse foi o primeiro livro desse gênero que eu li, e não sabia se iria gostar do novo estilo, mas eu adorei. A forma como Ray nos mostra o novo mundo distópico é algo formidável, e muitas coisas que acontecem no mundo hoje em dia, estão presentes no livro, como a própria mídia e as mudanças loucas que ela cria em nossa mente.
O livro é pequeno, eu estou com a edição de bolso da Globo, e no final da estória, o autor coloca várias explicações, como os nomes dos personagens e cenas dos livros e ainda o autor coloca indícios de comparações com o nosso mundo atual, nos fazendo pensar sobre muitas coisas.
Eu estou encantada com a estória, como alguém consegue escrever essas coisas maravilhosas? Um mundo sem os livros é horrível e um dia isso pode acontecer. Não tenho como descrever esse livro, só sei que ele é incrível!
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Vão ler agora! |
Não conhecia esse livro
ResponderExcluirMas pela resenha parece que ele é bem elaborado e com uma estoria muito bem feito
Já me interessei
Beijos
@pocketlibro
http://www.pocketlibro.blogspot.com.br
Já tinha ouvido falar sobre ele e fiquei curiosa com sua resenha; parece ser mesmo um livro muito bom!
ResponderExcluirAhhh, adorei o gif no fim do post e a frase :D Hahaha
http://autoracarolinaribeiro.blogspot.com.br
Já tinha ouvindo falar do livro, mas ainda não tinha lido nenhuma resenha. Parece ser uma ótima história, nem consigo imaginar como seria um mundo sem livros.
ResponderExcluirprofanofeminino.com
Nooossa.. Nunca tinha ouvido falar desse livro mas só o tema já bastou me me deixar curiosa.
ResponderExcluirAdorei a resenha!
Pensa vc ter livros e nao poder ler??? WHAT? Eu morro rsrsrs
]Bjokas
Flavia - Livros e Chocolate
Olá!
ResponderExcluirEu quase comprei esse livro em inglês mesmo essa semana, mas acabei deixando-o passar por falta de informações sobre ele. Ah, se eu tivesse lido a sua resenha antes! Eu sabia apenas que era um clássico das distopias, só isso.
Parabéns pela resenha
Beijos
Andressa
umdiaacadalivro.blogspot.com.br
Nunca tinha ouvido falar deste livro, mas talvez eu leia (:
ResponderExcluirbeijos
http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/
Oie!
ResponderExcluirEste é mais um dos vários livros sobre distopia que já estão há décadas na minha listinha, mas que infelizmente ainda não tive a oportunidade de ler :( Quero muito ler, só não sei quando.
Bjins
www.dicasoutravessuras.blogspot.com
Adorei o livro e a resenha, parece bem interessante :D
ResponderExcluirBeijos - www.pcliterario.blogspot.com
Já vi um monte de gente lendo esse livro, eu estou começando a querer lê-lo, ele parecer ser muito bom, quem sabe até o final do ano eu leia, afinal são tantos livros.
ResponderExcluirMas eu adorei a sua resenha, ela me fez pensar em realmente ler esse livro.
Bjkas
Marina :)
Blog - Leituras e Afins
http://afinsdaleitura.blogspot.com/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFinalmente um clássico neste blog!
ResponderExcluirVocê tem futuro e muita carga de leitura, continue assim e mergulhe nos clássicos que nunca morrem (como José Saramago, Gabriel Garcial Marques, Fidor Dostoievski, Franz Kafka, Albert Camus, Oscar Wilde, etc) e na nossa literatura nacional (Clarice Linspector, Érico Verissimo, Machado de Assis, Daniel Galera, etc).
Ou nas outras obras de distopia que são tão boas quanto essa, como "Admirável Mundo Novo" do Aldous Huxley e "1984" do George Orwell. Clássicos da distopia. Parabéns pelo blog.